Grande Lata!!!
Temos vindo a assistir ao longo das últimas semanas a uma declarada ofensiva de determinadas forças no seio da sociedade portuguesa, no sentido de promoverem dogmaticamente a solução mágica para o saneamento das contas públicas e do malogrado défice, assente no asfixiamento da classe média.
Com efeito, as soluções apontadas enquadram-se numa estratégia que visa preparar psicologicamente este depauperado povo, para o pior.
E eis que, neste quadro propagandístico, surgem os abutres de sempre, falando do alto da sua arrogância e petulância, não se coibindo de debitar alarvidades atrás de alarvidades.
Senão, detenhamo-nos apenas por um momento nas declarações contidas nesta notícia, e analisemos a situação de quem as profere.
É necessário ter uma enorme lata e falta de vergonha na cara, para dizer o que dizem João Salgueiro e António Carrapatoso, quando defendem aumento de impostos e congelamentos salariais.
O primeiro, é apenas presidente da Associação Portuguesa de Bancos, o que por si só deveria ser suficiente para o remeter a um silêncio envergonhado, num momento em que a esmagadora maioria dos portugueses passa por aflitivas dificuldades económicas, ao passo que os membros da Associação a que preside apresentam lucros astronómicos que são um verdadeiro atentado à pobreza e a todos aqueles quantos trabalham.
Quanto ao segundo:- António Carrapatoso, presidente da toda-poderosa multinacional Vodafone, brinda-nos com a seguinte tirada : “Os salários «na sua variável fixa têm de sofrer um congelamento ou pelo menos uma contenção (¿) é necessária uma política de remuneração de acordo com o sector laboral e o nível de trabalho»”, deixando escapar ainda, de forma mal disfarçada, o objectivo último perseguido pelos poderosos grupos económicos que vão tentacularmente tomando conta do país, considerando ser necessária uma «redefinição do papel do Estado». Interrogo-me se este senhor não pretenderia dizer: aniquilação do papel do Estado…
Com efeito, as soluções apontadas enquadram-se numa estratégia que visa preparar psicologicamente este depauperado povo, para o pior.
E eis que, neste quadro propagandístico, surgem os abutres de sempre, falando do alto da sua arrogância e petulância, não se coibindo de debitar alarvidades atrás de alarvidades.
Senão, detenhamo-nos apenas por um momento nas declarações contidas nesta notícia, e analisemos a situação de quem as profere.
É necessário ter uma enorme lata e falta de vergonha na cara, para dizer o que dizem João Salgueiro e António Carrapatoso, quando defendem aumento de impostos e congelamentos salariais.
O primeiro, é apenas presidente da Associação Portuguesa de Bancos, o que por si só deveria ser suficiente para o remeter a um silêncio envergonhado, num momento em que a esmagadora maioria dos portugueses passa por aflitivas dificuldades económicas, ao passo que os membros da Associação a que preside apresentam lucros astronómicos que são um verdadeiro atentado à pobreza e a todos aqueles quantos trabalham.
Quanto ao segundo:- António Carrapatoso, presidente da toda-poderosa multinacional Vodafone, brinda-nos com a seguinte tirada : “Os salários «na sua variável fixa têm de sofrer um congelamento ou pelo menos uma contenção (¿) é necessária uma política de remuneração de acordo com o sector laboral e o nível de trabalho»”, deixando escapar ainda, de forma mal disfarçada, o objectivo último perseguido pelos poderosos grupos económicos que vão tentacularmente tomando conta do país, considerando ser necessária uma «redefinição do papel do Estado». Interrogo-me se este senhor não pretenderia dizer: aniquilação do papel do Estado…
Contudo, perante o cenário montado neste país, em que cada vez mais se vai acentuando de forma evidente o abismo que separa os muito ricos dos muito pobres, os que tudo possuem, dos que nada têm, já nada espanta.
Estas 'pérolas' enquadram-se, pois, perfeitamente num clima de crescente sul-americanização de Portugal.
Definitivamente, o país está a saque e entregue aos bichos.
P.S. A cantilena do congelamento salarial, já tresanda. Estas personagens poderiam começar a pensar em congelar os fabulosos salários de ‘gestores' que auferem- na ordem dos milhares de euros mensais, ao invés de ofenderem os trabalhadores, ou então proporem pagamentos de impostos para as empresas que representam, proporcionais aos lucros por elas obtidos.
Que asco provoca esta gentinha!!!
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