A MORDER OS CALCANHARES DO PODER

quinta-feira, abril 13, 2006

AVISO: A LEITURA PREJUDICA SERIAMENTE A SUA IGNORÂNCIA.

BANDALHEIRA!


"Falta de quórum impede votações na Assembleia da República:


A falta de quórum devido à presença em plenário de apenas 111 dos 230 deputados impediu hoje as votações semanais na Assembleia da República, que exigem a comparência de mais de metade do hemiciclo.

"Por falta de quórum não se realizam as votações", anunciou o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, depois de ter verificado o número de deputados presentes no hemiciclo na sessão de hoje, em vésperas de fim-de-semana prolongado devido à Páscoa.

O regimento da Assembleia da República estabelece que "as deliberações do plenário são tomadas com a presença de mais de metade dos seus membros em efectividade de funções". No estatuto dos deputados é ainda referido que é "dever" dos parlamentares "participar nas votações".

Esta semana, excepcionalmente, as votações semanais deviam decorrer hoje, e não como habitualmente à quinta-feira (amanhã), em virtude da interrupção dos trabalhos parlamentares até segunda-feira, devido à Páscoa.

Em declarações aos jornalistas, o líder parlamentar do PSD lamentou a falta de quórum, afirmando que, "enquanto os sociais- democratas foram maioria [com o CDS-PP], isso nunca aconteceu"."



AGORA, REPAREM BEM:

"Quarenta por cento da maioria socialista, 49 dos 121 deputados, e dois terços da bancada do PSD, 50 num total de 75, faltaram às votações desta tarde no Parlamento, que não se realizaram por falta de quórum.

De acordo com o secretário da mesa da Assembleia da República Fernando Santos Pereira, deputado social-democrata, sem contar com as 13 ausências por missão ao estrangeiro, faltaram às votações 107 deputados, 50 do PSD, 49 do PS, 5 do CDS-PP, 2 do PCP e um do BE.

(...)Assinaram o livro de presenças hoje à tarde quase todos os deputados do PS, 114 em 121, a maioria dos social-democratas, 52 em 75, 10 dos 12 deputados comunistas, 9 dos 12 do CDS-PP, 7 dos 8 parlamentares do BE e os dois deputados de «Os Verdes», disse à agência Lusa o secretário da mesa. Contudo, no final da sessão estavam presentes apenas 66 socialistas, 21 deputados do PSD, 8 do PCP, 6 do CDS-PP, 7 do BE e dois de «Os Verdes», estando em missão parlamentar ao estrangeiro 6 socialistas, 4 social-democratas, dois deputados comunistas e um democrata-cristão.

O PSD foi assim o partido mais faltoso, com dois terços dos seus deputados ausentes nas votações que antecediam um fim-de-semana prolongado devido ao feriado de sexta-feira e à antecipação da sessão plenária desta quinta-feira para a passada terça-feira. Na maioria socialista faltaram cerca de quarenta por cento dos deputados, bem como na bancada do CDS-PP, enquanto o PCP garantiu a presença de 75 por cento dos seus parlamentares, o BE de quase 90 por cento e «Os Verdes» foram o único grupo parlamentar sem faltas."




segunda-feira, abril 10, 2006

Tudo gente séria...

Vitória popular: o triunfo da resistência!

sábado, abril 08, 2006

PULHAS.




Segundo a revista, Bush e outros responsáveis da Casa Branca consideram o presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad como um Adolf Hitler em potencial.

«É o nome que eles utilizam», escreve o jornalista Seymour Hersh, autor do artigo, citando um antigo alto responsável dos serviços secretos norte-americanos.

Um conselheiro do Pentágono afirma por seu turno, sob anonimato, que «a Casa Branca considera que a única maneira de resolver o problema é alterar a estrutura do poder no Irão, e isso quer dizer a guerra».

O antigo responsável dos serviços de informações descreve os preparativos como «enormes», «febris» e «operacionais», precisa Seymour Hersh.


Um antigo responsável da Defesa indica que os preparativos militares são fundados na crença de que «bombardeamentos no Irão humilhariam a direcção religiosa e conduziriam a população a revoltar- se e derrubar o governo», escreve ainda o New Yorker.

Nas últimas semanas, o presidente Bush iniciou discretamente uma série de discussões sobre planos para o Irão com senadores e membros da Câmara dos Representantes.

Uma das opções encaradas compreende a possível utilização de armas nucleares tácticas de destruição de arsenais como o B61-11, com o fim de destruir a principal unidade de produção nuclear iraniana situada em Natanz, acrescenta a revista.

Mas o antigo responsável dos serviços secretos afirma que a opção nuclear provocou discórdia nos meios militares e certos oficiais já falaram em demitir-se se a opção nuclear não for excluída.

«Existe nos militares um forte sentimento de oposição à utilização de armas nucleares contra outros países», acrescenta a New Yorker, que cita um conselheiro do Pentágono.

Este conselheiro considera que um bombardeamento do Irão poderia provocar uma «reacção em cadeia» de ataques contra os interesses e os cidadãos dos Estados Unidos no mundo e poderia reforçar o Hezbollah.

«Se o fizermos, a metade sul do Iraque inflamar-se-á», disse este conselheiro à New Yorker."



BUSH = MERDA

SIMPLEX


in. Estrelinha Ajuizada

sexta-feira, abril 07, 2006

A MINORIA PRÓSPERA E A MULTIDÃO INQUIETA XVII

PRIVATIZAM-SE OS LUCROS...


"Gestores do BES ganharam mais 40% no ano passado:

O conselho de administração do Banco Espírito Santo (BES) ganhou mais 40% em 2005 do que no ano anterior. De acordo com o relatório de Corporate Governance do banco, ontem divulgado, as remunerações fixas dos membros daquele órgão ascenderam a 9,7 milhões de euros no ano passado, contra 6,9 milhões no ano anterior. A este valor há que acrescer ainda os montantes pagos por outras sociedades do grupo BES a administradores do banco, que ascenderam, no total, a 1,1 milhões de euros. Atendendo aos resultados líquidos registados pelo banco no ano passado, o peso das remunerações pagas aos administradores corresponde a 2,7% dos lucros.

No que respeita à comissão executiva do BES, composta por 13 elementos, esta recebeu, no ano passado, um total de remunerações fixas de 8,1 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 43% face ao ano anterior. Em 2005, cada membro da comissão executiva recebeu, em média, 623 mil euros de remunerações fixas."




"Portugueses compram mais de 100 carros de luxo num mês:

O mercado dos automóveis de luxo continua à margem da crise económica e da estagnação do sector.
Só no mês de Março, foram vendidos em Portugal 102 carro de marcas de luxo: 32 Lexus, 39 Jaguar, 28 Porsche, 4 Aston Martin, 2 Ferrari e 2 Bentley.

Em termos acumulados do primeiro trimestre, os números são ainda mais significativos. Foram comprados em Portugal 96 Lexus, 90 Jaguar, 79 Porsche, 7 Aston Martin, 5 Ferrari, 3 Maserati, 2 Bentley e 1 Lotus.

No total, em três meses, entraram nas estradas do País mais 283 novos carros de luxo."




SOCIALIZAM-SE AS PERDAS...


"Metade dos Portugueses não consegue fazer poupança:

A maioria dos portugueses não tem, neste momento, qualquer tipo de poupança realizada, sendo os principais motivos revelados para esta opção as dificuldades financeiras e o desemprego.
De acordo com o barómetro realizado, apenas 44,3% dos inquiridos dizem estar a poupar algum do seu rendimento. Este valor é especialmente baixo, não ultrapassando os 38,9%, avança o «Diário de Notícias».

A diferença entre classes sociais é, naturalmente, bastante elevada. Na classe média baixa e baixa, 65,9% não realizam qualquer poupança, enquanto na classe alta e média alta este valor não ultrapassa os 32%."




"Três em cada 4 não conseguem emprego:

Quase metade dos trabalhadores dizem que a formação profissional não serviu para nada.
Três em cada quatro desempregados ou inactivos que frequentaram, em 2005, cursos de formação profissional com duração superior a 100 horas não conseguem obter emprego nos três meses seguintes, noticiou o «Jornal de Negócios».

Entre os que conseguiram inserir-se no mercado de trabalho, 44% declara que a formação recebida não contribuiu em nada para a obtenção do seu emprego."


Saudades do antigamente ou o regresso da direita reaccionária




"A Constituição de 1976 é a matriz cultural do atraso português", afirmou.

Paulo Portas
considerou-a também desactualizada e um entrave ao progresso, defendendo que ela "atrasou [o país] economicamente, equivocando-se socialmente, excluindo-se da realidade contemporânea. Nunca uniu a nação, ainda divide os partidos e acima de tudo representa um ónus pesadíssimo para as gerações futuras".

O ex-líder do CDS-PP diz que é preciso lutar por uma reforma urgente e profunda da Constituição."