A MORDER OS CALCANHARES DO PODER

quinta-feira, outubro 21, 2004

Central de comunicação

O novo Gabinete de Informação e Comunicação (GIC) que vai ser criado na Presidência do Conselho de Ministros (PCM) custará, em 2005, cerca de dois milhões de euros. A chamada "central de comunicação" já foi aprovada em Conselho de Ministros, mas só começará a funcionar no final deste ano, início de 2005.Este gabinete, que deverá ter entre 20 a 30 pessoas, estava a ser pensado pelo ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento, desde o Governo de Durão Barroso. No entanto, o anterior primeiro-ministro tinha algumas dúvidas sobre a utilidade de uma "central de comunicação" e, por isso, optou por adiar sempre uma decisão.Em pouco tempo, no entanto, Morais Sarmento e o actual primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, conseguiram entender-se. Pelo menos, quanto ao diploma que foi aprovado. A agilidade com que esta questão foi tratada foi vista, no Governo, como uma vontade do primeiro-ministro não querer dar azo a especulações sobre divergências com Sarmento, com quem não tem uma relação de confiança, ao contrário de outros barrosistas. Na Presidência do Conselho de Ministros, é dado como provável o nome de José Augusto Fernandes (ex-jornalista e ex-assessor de Durão em São Bento) para liderar a "central de comunicação", que poderá também recorrer a serviços externos.Segundo o decreto regulamentar que foi aprovado, o GIC irá "elaborar planos de comunicação relativos às políticas públicas aprovadas e à acção governativa; estabelecer as relações com os meios de comunicação social; apoiar assessorias e outras estruturas de imprensa; planear e apoiar campanhas de informação a promover; organizar e apoiar conferências de imprensa dos membros do Governo, bem como sessões de informação e esclarecimento; elaborar conteúdos internos para plataformas de informação e comunicação governamentais; elaborar relatórios de imprensa; promover a formação profissional na área da informação e comunicação e tratar, arquivar e divulgar a informação produzida pelos órgãos de comunicação social".

PEREIRA, Helena,"Central de Comunicação", Público,19 de Outubro de 2004.

Pois é, nem Goebbels faria melhor!
Este vergonhoso governo que nos (des)governa, prentede controlar toda a informação que por aí circula.
Se me é permitido fazer uma sugestão, digo-lhe que o melhor meio para atingir os fins a que se propõe, será talvez acabar de vez com toda a imprensa livre deste ridículo país e estabelecer a pena de morte para os chamados "delitos de opinião". Desta forma, não só poupariam o dinheiro destes desgraçados contribuintes, mas também se livrariam de vez de todas as vozes incómodas e não alinhadas com a sua magna sapiência. MIL VEZES VERGONHA!!!!!! RUA! Já!